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A chupeta é a vilã ou a mocinha?

Pais de primeira viagem costumam ficar em dúvida se a chupeta é vilã ou mocinha. Se o bebê está chorando, a tentação de dar a chupeta para ele é grande.

Afinal, por que os bebês ficam mais calmos quando estão com ela na boca? Mesmo após todas as tentativas de acalmá-lo dão errado? Será que é magia? Tantas perguntas a respeito da chupeta que é fácil ceder aos mitos que a cercam.

Um recém-nascido tem como instinto natural a sucção, pois é com ela que se alimenta. Assim, os bebês ficam muito mais tranquilos quando estão sugando, mesmo que não estejam com fome. É como se sentem protegidos e se lembram de como era dentro do útero.

Além disso, quando a criança faz esse movimento de sugar o leite materno, libera a endorfina. Esse hormônio é responsável por modular o humor, podendo diminuir qualquer tipo de dor e ansiedade. Então, o ato de amamentar é muito mais do que apenas alimentar o bebê.

Dar ou não a chupeta?

Os pais costumam dar a chupeta ao bebê por diversos motivos. O principal é que, ao nascer, os pais não sabem ainda identificar qual a necessidade do bebê. Assim, usam a chupeta como um coringa.

No entanto, a recomendação médica é que no início evite dar a chupeta. É preciso ter paciência e aprender a identificar os diversos choros do bebê, que ficam mais claros com o tempo.

Por conta disso, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) indica oferecer a amamentação materna ao invés da chupeta. Isso porque o contato com a pele, o calor e o cheiro da mãe também agem como calmantes.

A contra-indicação da chupeta

A OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde não recomendam que o bebê use a chupeta antes dos 6 meses de idade.

Pelo fato de ter um formato diferente do bico do seio da mãe, isso acaba por confundir a criança. Assim, muitas vezes o bebê pode preferir a chupeta do que a amamentação, já que a sucção do leite exige mais força.

Ao estimular esses músculos fortalece musculaturas. Contudo, quando os músculos recebem um estímulo menor, o bebê pode ficar vulnerável à otite. Além disso, a mastigação e a fala também podem ser prejudicadas.

Entretanto, o uso também pode causar problemas psicológicos um pouco mais sérios. O bebê tem uma chance alta de se tornar fumante se usar a chupeta por mais de dois anos. Isso porque ela é utilizada para acalmar o bebê e controlar a irritação e a ansiedade.

Além disso, a criança também pode acabar comendo excessivamente e desenvolver um transtorno compulsivo.

Como decidir?

Antes de decidir se irá ou não dar a chupeta para seu filho, procure um pediatra. O especialista poderá avaliar cada caso específico, além de trazer informações mais precisas.

Entretanto, existem sim alguns pontos positivos do uso da chupeta. Entre eles está a prevenção da Síndrome da Morte Súbita. Mães que possuem dificuldade de amamentar também costumam utilizá-la, que supre a necessidade do bebê ficar sugando o tempo inteiro.

Contudo, a outra alternativa para esse problema é dar o dedo ao bebê. Porém, faz tão mal quanto, sendo ainda pior! Isso porque o dedo está disponível o tempo todo para a criança. Assim, a criança terá muito mais dificuldade de largar o dedo do que a chupeta.

Essa decisão deve ser feita em conjunto com um pediatra, mas a palavra final será dos pais. 

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